Os ataques às escolas centraram-se na cultura gamer, O relatório foi enviado ao grupo de trabalho que trata da violência nas escolas; extremistas se apropriaram da cultura gamer, diz o documento.
Os ataques às escolas centraram-se na cultura gamers.
O relatório foi enviado ao grupo de trabalho que trata da violência nas escolas; extremistas se apropriaram da cultura gamer, diz o documento.
Um relatório da consultoria Topikós, que foi recebida pelo grupo de trabalho criado pelo governo Lula para combater a violência nas escolas, indica que a cultura gamer foi uma das principais causas da onda de ataques escolares que ocorreu no país. Para ajudar as autoridades, o documento foi enviado ao colegiado no início do mês de abril.
Os organizadores da campanha de ataques às escolas apropriaram-se da cultura gamer. Os ataques simularam a capacidade de jogar jogos online. O universo dos jogos inclui elementos como a forma como os ataques são executados, as armas que são usadas, o sentido de missão e as referências a personagens e locais. O documento disse: “Porém, os kills [mortes] não são de personagens, imagens ou monstros.” São pessoas reais.
A cultura dos jogadores está intimamente ligada ao universo dos jogos online, onde os jogadores interagem com perfis anônimos em ambientes virtuais por períodos prolongados de tempo.
Além disso, a consultoria, que apoiou o trabalho do grupo interministerial, afirmou que o ambiente gamer atraía jovens e os ensinava a praticar extremismo.
Existe uma conexão entre an atual onda de ameaças aos estabelecimentos escolares e o imaginário jogador. Os adolescentes e jovens motivados para cometer ataques foram aliciados, estimulados e treinados no ambiente de jogos. Os treinos são realizados virtualmente, em vez de serem realizados pessoalmente, como é o caso dos próprios jogos.
O que torna uma pessoa um jogador?
Gamers jogam jogos em média 6,5 horas por semana. Os jogadores tendem a se classificar em uma das várias categorias de jogo, variando de “newbie” ou “noob” a “casual” e de “hardcore” a “casual”.
Os jogadores conhecem as principais técnicas do jogo e têm um vocabulário próprio, que pode ser encontrado em um glossário online. Os elementos comuns aos jogos incluem tabelas de classificação, subida de nível, agricultura, guildas ou clãs, avatares, personalização, XP e níveis de treinamento.
Existem jogadores e jogos profissionais. Wil Wheaton é provavelmente um dos jogadores mais conhecidos, tendo participado de competições de Dungeons & Dragons e apresentando seu próprio programa de televisão de instrução de jogos chamado Tabletop. Os jogadores frequentemente fazem screencasts enquanto jogam e também transmitem seus vídeos ao vivo em sites como o Twitch.